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A disautonomia ou disfunção autonômica, é um termo médico usado para descrever uma condição que prejudica várias funções do corpo, pois provoca alterações no sistema nervoso autônomo, que é composto pelo cérebro e nervos e é responsável por movimentos involuntários como batimentos cardíacos, controle da respiração, controle da temperatura e pressão arterial e digestão. Nela, o sistema nervoso autônomo alterado dá respostas contrárias ao que se espera.
Os sintomas nem sempre são visíveis, no entanto, podem surgir sinais como tonturas, desmaios, falta de ar, fadiga excessiva, incapacidade de se manter em pé, problemas de visão, vertigens e até perda de memória. Desta forma, como esses sintomas são comuns a outras situações, podem ser confundidos com de outras doenças.
A disautonomia não possui causas específicas, mas pode acontecer devido à consequência de doenças como diabetes, fibromialgia, amiloidose, porfiria, traumas cranianos, tumores, doenças autoimunes, doença de Parkinson, fatores genéticos e hereditariedade e recentemente, a Covid-19.
O diagnóstico da disautonomia baseia-se nos sintomas (que variam muito de acordo com o órgão afetado) e na avaliação do funcionamento do sistema nervoso autônomo. Os seguintes testes são úteis para estabelecer o diagnóstico: Tilt Test, ou da mesa inclinada, manobra de Valsalva e teste da frequência cardíaca.