A ideia de aplicar o jogo à educação partiu do princípio de que toda criança tem necessidade de uma educação integral assegurada pelo desenvolvimento de habilidades, movimentos e atitudes através da educação psicomotora.
Por isso, pode-se dizer que a criança, quando joga, se expressa, assimila e constrói sua realidade. “Brincar é o melhor caminho para educação integral”, segundo o Plano Nacional da Educação Infantil (2010). Quando uma criança brinca, ela entra em contato com suas fantasias, desejos e sentimentos. Conhece a força e os limites do próprio corpo e estabelece relações de confiança com o outro.
Quando se fala em desenvolvimento global, estamos nos referindo aos aspectos cognitivos, afetivos e sociais que englobam o processo de aprendizagem pleno. Piaget (1992), em sua teoria do desenvolvimento infantil, já afirmava a inteligência motora, que é a prática de movimentos, reflexos e também a partir de estímulos do ambiente.
Todas essas ações desenvolvem habilidades para a aprendizagem. Os estímulos oferecidos pelo ambiente possibilitam gradativamente maior autonomia nos seus esquemas motores, adquirindo assim novas habilidades!
O processo de desenvolvimento neurocognitivo será fruto de uma complexa interação entre maturação do sistema nervoso central e os estímulos ambientais.
O jogo é aliado da criança no biopsicossocial. O espaço e o cotidiano escolar devem adotar as seguintes estratégias de prevenção:
- Criar um ambiente estimulante (prazer e alegria);
- Alunos reconhecidos (em suas possibilidades);
- Relação professor e aluno (sem ameaças);
- Ter ludicidade (jogos e brincadeiras);
O brincar acaba sendo uma das necessidades básicas de uma criança, pois desenvolve músculos, sensibilidade, coordenação motora e as habilidades mentais. A criança busca a ludicidade, tarefa necessária e imprescindível na infância!