Lógico que benefícios de qualidade, ótimos salários de mercado, etc., podem fazer com que uma empresa encabece o topo da lista. No entanto, o que faz com que a rotatividade de talentos, nesta mesma empresa, ainda assim seja alta?
O bom profissional em recursos humanos e o bom empreendedor sabem: empregados que se destacam não deixam empresas onde gostem de trabalhar – eles deixam seus chefes!
Num ambiente de trabalho dinâmico em que as relações pessoais podem ficar comprometidas, em razão dos altos resultados esperados, da competitividade, sem falar do momento ruim da economia nacional e de faltas de oportunidades de emprego, a saúde, a segurança, e a “consistência” de uma determinada produção podem ficar prejudicados.
O líder é o termômetro que determina o clima das boas relações no trabalho. Sendo assim, não se deve esperar que chefes ideais surjam do nada – é preciso desenvolvê-los internamente; mesmo em momentos de sérias restrições no orçamento.
E não só desenvolver os empregados mais talentosos para tornarem-se líderes – é preciso, também, recompensá-los quando suas equipes os/as avaliam bem. Acredite: quando um líder está sendo avaliado, sua inteligência, extroversão, beleza (na verdade) são características inevitavelmente ignoradas.
O que uma equipe espera de seu líder é que ele(a) veja neles talentos que eles mesmos não conseguem ver, e que os ensine a desenvolver estes talentos. O líder inesquecível é “humano”, de relacionamento fácil e caloroso, que reconhece que as pessoas podem ser complexas, e isso pode ser bom! Ele não tem medo de mostrar suas emoções, mas também sabe mantê-las reservadas, quando necessário.
Ele é parte integrante de sua equipe, e não está acima de ninguém ou de coisa alguma. Sua modéstia serve como exemplo de humildade, mas também de força – um modelo a quem todos querem seguir.