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Que mundo é esse?

Esse mundo anda muito esquisito mesmo. A cada dia que passa, eu vejo que a sanidade da humanidade está se perdendo e poucos são aqueles se deram conta disso. Somos obrigados a conviver com pessoas cada vez mais egoístas e sem moral, julgando-se superioras só por terem mais bens que os outros.

Andamos tão doentes que endeusamos pessoas fúteis e sem discurso e criticamos pessoas que tenham opinião e façam coisas para alterarem esse status quo. Conseguimos ignorar a arte e valorizar qualquer porcaria que sirva para humilhar alguém que seja diferente.

Estamos nos degradando, valorizamos os justiçamentos, mas não queremos que seja feita justiça social. Criticamos os direitos humanos com a suposta ideia de que ele não serve a humanos direitos (seja lá o que isso significa). Estamos nos tornando uma espécie que está se colocando em extinção, pois criticamos o diferente, nos esquecendo o que nos trouxe até aqui.

Para quem acredita no amor, no bem e na igualdade, um mundo tão seco acaba queimando a garganta e dificultando a sua respiração, mas, ainda assim, continuo remando contra a maré, sigo em frente no intuito de fazer do mundo um lugar melhor.

Mesmo que me deem um espelho e eu veja um mundo doente, vou seguir na minha batalha, lutando pelo bem maior, acreditando que posso fazer a diferença, que posso mudá-lo, nem que seja apenas o mundo à minha volta, mesmo que seja só o meu, contudo, ainda estarei fazendo o que é certo, buscando fazer dele um lugar melhor.

 

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