Apesar dos sintomas neuropsicológicos atípicos sempre se apresentarem na infância, muitas famílias não os identificam e não procuraram a ajuda de profissionais. Dessa forma, as consequências na vida dos adolescentes e adultos portadores desses distúrbios podem atingir não somente a vida escolar, mas os relacionamentos pessoais e o desempenho profissional. Com isso, é possível o desenvolvimento de mais distúrbios, como por exemplo: depressão, ansiedade e pânico.
Há pessoas que possuem déficit de atenção, outras apresentam hiperatividade, e há ainda pessoas que têm as duas formas combinadas. A dificuldade de atenção na fase adulta pode acometer o trabalho, mas também se apresenta em outras esferas, seja na vida social ou em casa. 20% das pessoas que apresentam TDAH na infância e adolescência continuam com ele na fase adulta. Todo transtorno mental afeta o modo da pessoa se relacionar. Para especialistas esse quadro reflete diretamente no campo emocional.
Uma curiosidade: estudos apontam que alguns portadores apresentam “hiperfoco”, uma concentração excessiva quando é algo de interesse próprio.
O importante é que as pessoas entendam a necessidade do tratamento. Isso será possível com a consulta de um médico psiquiatra que poderá indicar a testagem, avaliação e intervenção neuropsicológica.