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Barra é o bairro mais amado em interatividade no Museu do Amanhã

Foto: Studio Ambos &&
Foto: Studio Ambos &&

O que você mudaria no bairro que ama? A instalação de arte digital ‘Hackeando Meu Rio’ está criando uma experiência coletiva no Museu do Amanhã, onde a cada participação os números são atualizados em tempo real e projetados para os visitantes. Trata-se de um projeto do estúdio de design de experiência Ambos&&, dirigido pela dupla de artistas Barbara Castro e Luiz Ludwig. Ela faz parte da exposição ‘Rolé pelo Rio Hackeado’ em cartaz até o dia 30 de abril, no Laboratório de Atividades do Amanhã (LAA), apresentado pelo Banco Santander.

 

“Quando os participantes visualizam necessidades semelhantes, há um reforço do vínculo afetivo”, avalia a artista-pesquisadora Barbara Castro. “Essa instalação dá a oportunidade para o visitante perceber que faz parte de um grande fluxo e que ele pode construir coletivamente também”, completa.

 

Com 18.796 interações entre outubro e o início de abril, a Barra da Tijuca é o bairro mais amado com 16,56%. Em seguida, estão: Copacabana com 11,04%, Tijuca com 6,46% e Jacarepaguá com 4,16%. Os cinco desejos mais escolhidos até agora são: mais festas, opções de lazer, arte, ampliação das ciclovias e lugar para se refrescar.

 

Experiência sensibiliza para a exposição

A instalação interativa ‘Hackeando Meu Rio’ integra a mostra ‘Rolé pelo Rio Hackeado’, criada em conjunto pelo Estúdio M’Baraká e o Laboratório de Atividades do Amanhã (LAA). Ela propõe o empoderamento das cidades por pessoas inquietas, chamadas de “hackers”.

 

“Nessa instalação que desenvolvemos para o Museu do Amanhã é valorizada a experiência do visitante e a experiência estética, sensibilizando e tocando para o tema da exposição. Em todos os nossos trabalhos evitamos o uso gratuito da tecnologia”, destaca o artista e designer Luiz Ludwig, sócio da Ambos&& e professor da PUC-Rio.

 

Ambos&&

Ambos&& é dirigida por Barbara Castro e Luiz Ludwig e está na incubadora da PUC-Rio: o Instituto Gênesis. É um estúdio de criação em que ambos, criatividade e tecnologia, se complementam em projetos interativos para exposições e eventos. Eles são concebidos a partir de cinco pilares: design, arte, tecnologia, educação e experiência.

 

Museu do Amanhã

Eleito o melhor museu da América do Sul e Central pelo Leading Culture Destinations Awards, “Oscar” britânico do setor, o Museu do Amanhã, espaço gerido pelo Instituto de Desenvolvimento e Gestão (IDG), se consolidou como uma das principais atrações turísticas e culturais do país no seu primeiro ano de operação. O Museu do Amanhã é uma iniciativa da Prefeitura do Rio de Janeiro, concebido e realizado em conjunto com a Fundação Roberto Marinho tendo o Banco Santander como patrocinador Máster. A rede de patrocinadores do Museu do Amanhã também inclui Shell, IBM, IRB-Brasil RE, e ENGIE. Além desses, Governo do Estado, por meio da Secretaria do Ambiente, e Governo Federal, pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), apoiam a instituição. O local foi o mais fotografado no Brasil em 2016, de acordo com o Instagram, e também ficou na primeira colocação entre as instituições mais visitadas do país com a marca de 1,4 milhão de visitantes. Em seu primeiro ano de operação, o Museu do Amanhã firmou parcerias e acordos de cooperação científica com instituições de renome como Google, Science Museum Group, British Council, ACNUR- ONU, Fundação Dom Cabral e Fundação Engie, entre outras.

 

Anote:

O quê? “Hackeando Meu Rio” é uma instalação de arte digital com visualização de dados sobre os desejos para o futuro da cidade.

Onde? Museu do Amanhã – Praça Mauá, 1, Centro, Rio de Janeiro, RJ.

Até quando? Até o dia 30 de abril de 2017.

Dias e horários: Terça a domingo, das 10h às 18h (com a última entrada às 17h).

Quanto? R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia). Às terças, a entrada é gratuita.

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