Campeã do Aberto do Uruguai em dezembro, a atleta amadora Clara Branco, de 22 anos, desponta como uma aposta do golfe brasileiro. O esporte volta aos Jogos Olímpicos em 2016 depois de mais de um século de ausência nas Olimpíadas! Treinando e morando na Barra, Clara fala sobre suas aspirações.
No golfe, o investimento em treino normalmente demora a dar resultados. Acho que para ser um bom jogador é necessário paciência, humildade e automotivação. No esporte individual muitas vezes é difícil treinar sozinho
Morando na Barra desde a infância, Clara Branco começou a praticar o esporte quando tinha apenas nove anos, ao lado da irmã mais nova e do pai. O pai de Clara se interessou pelo esporte porque poderia praticá-lo mesmo depois de uma lesão no joelho e se tornou sócio do Itanhangá Golf Club – clube pelo qual Clara treina e o qual representa.
– Por termos burocráticos sou amadora, mas tenho vida de atleta profissional. No golfe, os profissionais não podem receber ajuda da Confederação Brasileira de Golfe, então me mantenho amadora por enquanto e pretendo me profissionalizar ainda este ano. Hoje me dedico inteiramente ao golfe, e sou apoiada pela Força Aérea Brasileira, conta Clara que é formada em Sargento da FAB, além de ter diplomas em Economia e Relações Internacionais.
Sobre as instalações do Itanhangá Golf Clube, ela é só elogios. Para Clara, a expectativa é de que o novo Campo Olímpico de Golfe, na Barra, que será administrado pela Confederação Brasileira de Golfe (CBG), seja mais um centro de treinamento de alto rendimento para a modalidade e incentive novos atletas a praticar golfe.