Marcelo de Oliveira mora no Recreio há 25 anos e além da paixão pelo bairro, seu coração também reserva um espaço para carros antigos. Na sua garagem, há dois fuscas que juntos totalizam 90 anos. Um verde escuro, de 1966 e outro verde claro, de 1972. Além disso, tem ainda uma Kombi ano 74 branca e vermelha, que só sai para trabalhar em participações em filmes e novelas.
-Sou uma pessoa que gosta de nostalgia. A Kombi corujinha é um carro que meu pai teve, além de eu achar ela linda, dá para carregar minha bike, kart e outros. Lubrifico os carros o tempo todo, a maresia é a grande vilã.
A paixão pelos carros antigos permanece viva por força de um amor maior: o da sua esposa Alessandra Corrêa. Oliveira conta que ela dá aquele apoio essencial para ele aumentar ainda mais sua coleção.
-Ela gosta muito dos carros e me incentiva a tê-los, adora participar dos encontros de autos antigos. “Brigamos” para ver quem vai dirigindo – conta ele
Há quanto tempo mora no Recreio e o que mais gosta no bairro?
Moro no Recreio há 25 anos, gostava por ser um bairro afastado do movimento e do trânsito, mas ainda gosto por estar próximo à natureza e à praia mais bela do Rio de Janeiro.
Como começou essa paixão por fusca?
Começou pela Kombi. Anos atrás, eu tinha um jipe e levava meus sobrinhos para passear, anos depois, com eles já crescidos, quis viver novamente aqueles momentos, mas precisava de um carro maior. Graças ao Wilson, meu cunhado, consegui comprar a Kombi em Teresópolis em 2004. Ela acabou de passar pela segunda reforma completa de mecânica e lataria e hoje ela fica guardada. Só sai para passear na praia ou trabalhar em gravações para cinema e novelas.
Eles ainda funcionam? Você costuma sair com eles no Recreio?
Todos em perfeito estado e vistoriados.
Já passou por alguma situação inusitada por conta dos automóveis?
As crianças adoram os fuscas e a Kombi todos elogiam, sempre tem alguém que quer compartilhar histórias que também tiveram.
Como você manteve seus carros passando pelas ruas de barro que existiam no Recreio?
Ruas de barro, que saudades (risos)! O pior é o buraco na rua de asfalto, esse sim quebra o carro seja ele qual for.