Carlos Alexandre Rodrigues do Nascimento – ou, como é conhecido pelos brasileiros fãs de basquete, Olivinha – está lutando por uma vaga na seleção brasileira para os Jogos Olímpicos, e é ala-pivô do Flamengo. O morador da Barra voltou às quadras recentemente após uma lesão e já garante: “estou 100%”.
Na entrevista, Olivinha conta um pouco sobre a sua história, seu sonho de disputar as Olimpíadas e seu carinho pela região. Confira:
Você quis ser jogador de basquete desde a infância? Quando e como isso aconteceu?
Meu irmão jogou basquete profissionalmente por muitos anos, o Olivia. Por eu ser o irmão mais novo, surgiu o apelido de Olivinha. Então sempre tive a visão do meu irmão jogando, e isso sempre me incentivou para ser jogador de basquete também. Desde muito novo, eu acompanhava os treinos e jogos dele e decidi que também seria jogador profissional.
Você hoje está no basquete nacional, pensa em jogar fora?
Já joguei no México, entre 2007 e 2008, mas adoro meu país e o Rio. Então nunca fiquei na expectativa de viver muito tempo longe daqui.
O Brasil já teve muitos momentos como protagonista no basquete durante as Olimpíadas, como está a expectativa dos atletas quanto ao desempenho nos jogos do Rio?
O grupo que jogou a última Copa América e o Pan-Americano está muito empolgado com a possibilidade de jogar as Olimpíadas de 2016, claro, muito por ser no Brasil. Será uma emoção difícil de explicar!
Será sua primeira Olimpíada? Você retomou há pouco tempo para as quadras, podemos te aguardar 100%?
Estou na luta por uma vaga na seleção. Não é fácil, tem muita gente boa e são poucas vagas. Retornei de lesão agora, já estou 100% e vou dar minha vida com a camisa do Flamengo para conseguir essa vaga na convocação final.
Você acredita que, depois dos jogos, o basquete pode conquistar ainda mais adeptos e mais destaque? Mesmo com o NBB, ainda não é um esporte tão popular quanto o futebol e nem nos próprios clubes recebe tanto investimento. Como você vê o futuro do esporte depois dos Jogos?
Acredito que o basquete nunca será tão popular quanto o futebol no Brasil. Nem o basquete e nem outro esporte. Futebol é imbatível no Brasil, não tem jeito. Mas acredito que os Jogos Olímpicos por aqui vão ajudar bastante na massificação de outros esportes. Acho que esse será o principal legado de receber as competições. Espero que mais modalidades cheguem em escolas, projetos sociais, para então termos essa massificação de outros esportes no país.
Quais dicas você dá para quem deseja ser jogador de basquete?
Muita dedicação para ir atrás dos seus sonhos, seja no esporte ou em qualquer outro segmento que escolher.
Hoje você mora na Barra, o que você acha do bairro? O que mais gosta na região? Quais lugares indica para as pessoas?
Eu adoro a Barra, gosto muito de viver aqui. A praia com certeza é o que mais gosto, mas curto muito também os restaurantes do bairro e os cinemas da região.
Você acha que há espaço na região para a prática de basquete? O esporte, durante as Olimpíadas, será disputado por aqui, acha que pode estimular novos talentos?
Pela Barra, há muitos condomínios que têm quadras de basquete, escolinhas, essas coisas. Então acho que o esporte pode crescer com a prática dentro desses condomínios.