Morador do Recreio dos Bandeirantes há mais de 20 anos, Kadu Moliterno é um dos atores mais famosos de sua geração. Depois de anos na Globo, hoje ele é um dos funcionários da Rede Record e estará na nova novela da emissora, “Belaventura”, interpretando um rei. Nas telas da TV como um nobre e na vida real realizando atos dignos da nobreza, Kadu é padrinho do projeto “Vem Inclusão – Luz, Moda e Arte” há cerca de três anos. O projeto, que apresenta desfiles de moda inclusiva ao redor do Brasil, é apenas uma das diversas causas nas quais o ator é engajado. Nessa entrevista, conversamos com Kadu sobre a importância da inclusão em sua vida, além das novidades em sua carreira. Confira:
Ao longo da sua carreira, há algum trabalho que te marcou mais especificamente? Se sim, por qual motivo?
Foram vários os trabalhos que marcaram a minha carreira. Vou citar “Paraíso”, um personagem chamado José Eleutério, o “Filho do diabo”, novela de Benedito Ruy Barbosa; posso citar também o “Memorial de Maria Moura” e “Armação Ilimitada”, com certeza, onde fiz o Juba que me marcou e até hoje as pessoas lembram. E esse último personagem, Acã (“A Terra Prometida”), um dos mais intensos da minha carreira.
Como foi a mudança de emissora?
Achei natural, tanto a Globo como a Record são grandes emissoras. Estou muito feliz de ter sido chamado pela Record e agradeço pelos 35 anos que estive na Globo.
Quais os projetos para o futuro?
Vou começar uma nova novela chamada “Belaventura” na qual eu vou fazer o rei Otoniel, e agora eu tenho uma marca com a minha esposa Cristiane Rodrigues, a CrisKadu Fitness, com vários produtos para o mercado.
Nossa edição especial vai abordar a importância da inclusão. Como você lida com esse tema em sua vida? E como começou a ajudar na causa?
Eu fui chamado pela Karina (idealizadora do projeto) para participar uma vez do “Vem Inclusão – Luz, Moda e Arte” e depois disso eu me apaixonei pela ideia, acho espetacular. Fui agraciado, então, como padrinho do projeto e aí passei a viajar pelo Brasil, onde eles se apresentavam fazendo desfiles, e tenho feito isso sempre, ficando emocionado, é uma dádiva poder participar.
Como figura pública, qual é a importância, para você, em investir sua imagem em causas assim? Acredita que sua ação pode incentivar outras pessoas?
Não só como personalidade pública, mas como cidadão. Eu acho que toda pessoa deveria se envolver em causas como essas de solidariedade e apoio. É de extrema importância que todos se ajudem, e agradeço, como figura pública, por poder colaborar de alguma forma, eu acho que é a minha obrigação como cidadão.
Você está engajado em outros projetos de inclusão, seja ligado a deficientes físicos ou outras minorias?
Eu participo sempre de eventos beneficentes ajudando a crianças com câncer, asilos; participo também do futebol dos artistas que arrecada alimentos para instituições
de caridade. Durante a minha vida toda, eu participei e continuo participando.
RAPIDINHAS:
Há quanto tempo você está ligado ao projeto Vem Inclusão? Qual o motivo da escolha do projeto?
Eu não sei exatamente, mas acho que faz uns três anos que eu estou envolvido com o projeto.
Você acredita que a região do Recreio/Barra é um bom lugar para o surgimento de novos projetos que envolvam inclusão? Por quê?
Não só Barra e Recreio, acho que participar de projetos como esse não envolve apenas bairros e, sim, um estado, um país. Como todo bairro do Rio de Janeiro, acho extremamente importante que aconteça esse tipo de evento.
Há quanto tempo mora no Recreio?
Moro no Recreio por volta de 20 anos!
Apesar de ter nascido em São Paulo, você já se considera um car ioca?
Sim, eu sou um paulista de alma carioca, com certeza. Estou aqui há 40 anos.
Você tem hobbies? Quais?
Meus hobbies são treinar em academia, pegar onda – adoro surfe de peito, voltei às minhas origens, que é o velho e bom jacaré. Também gosto de jogar tênis e jogar futebol. Sempre no esporte!
