Natural do Paraná, onde foi criada pelos bisavós, a atriz Lidi Lisboa saiu de sua terra natal e colocou na mala a expectativa de um dia trabalhar na Cidade Maravilhosa. Deu certo. Aterrissou na Barra da Tijuca, onde há cinco anos fincou residência.
A morena marcou presença em várias produções da Rede Globo, como “Malhação”, “Cheias de Charme”, “Insensato Coração” e “Paraíso Tropical”. Seu último trabalho na emissora foi como a empregada Kelly, contratada pelo comendador João Alfredo para ficar de olho em Maria Ísis, em “Império”.
Aos 30 anos, os próximos passos de Lidi, no entanto, serão na Record. Ela está escalada para fazer a vilã Esmeria, em “Escrava Mãe”, novela que tem estreia prevista para novembro, em substituição à atual produção bíblica “Os Dez Mandamentos”.
Além de se preparar para a novela, Lidi se dedica ao teatro. Ela está no elenco da peça “Amsterdã Blues”, que leva o mesmo nome do livro de estreia do holandês Arnon Grunberg, lançado quando ele tinha 22 anos. A história autobiográfica narra os problemas de um jovem que gasta o tempo entre bebidas e prostitutas. “O tema da peça é bem delicado, vamos deixar para eu comentar na estreia (risos)”, brinca a atriz.
Lidi Lisboa também tem planos no cinema. Até dezembro, ela vai atuar nos longas “Ninguém ama ninguém”, dando vida à Mariana, e em “Coração dos Outros”, como Elisângela.
O que a sua participação na novela “Império” com a personagem Kelly trouxe para sua carreira?
Kelly foi um presente maravilhoso em minha vida. Sou muito grata. Fazer novela das nove traz visibilidade. Saber aproveitá-la é outra coisa (risos).
A novela “Escrava Mãe” pretende contar a origem de “Escrava Isaura”, um sucesso mundial. O que significa para você participar de uma produção como essa?
A proposta é justamente explorar o que teria ocorrido antes da jornada de Isaura. A obra é livremente inspirada na literatura de Bernardo Guimarães. Acho o projeto genial. Pelos poucos capítulos que chegaram até mim, Gustavo Reiz [autor de “Escrava Mãe”] já tem me emocionado. Espero aprender um pouco mais sobre as raízes dos negros.
Você também está se dedicando ao teatro, na peça Amsterdã Blues, e ao cinema, com dois longas ainda este ano. Há mais projetos em vista?
Tenho muitos projetos, preciso organizar. Tudo tem sua hora. Sou muito criativa, porém um pouco medrosa, mas aos poucos estou quebrando esses medos.
Esse mês a Utilità está homenageando o dia do gastrônomo, comemorado no dia 10 de maio. Você gosta de gastronomia?
Adoro comer! Sempre reúno ao amigos lá em casa. Isso quando não vou à casa de alguns deles. Acabo de comer e já penso no que vou comer depois. (risos)
Gosta de frequentar restaurantes? Quais são seus preferidos?
Gosto de frequentar todos os tipos de restaurantes.
Apesar de ser um “bom garfo”, não descuida do corpo. O que você faz para manter a forma? Tem alimentação regrada?
Evito comer glúten, bebo água, como de tudo, porém pouco. Corro na esteira, vou à praia, caminho com os cães. Minha fase agora é fazer trilhas. Outro dia subi a Pedra da Gávea. O negócio é não ficar parada!
Rapidinhas
Há quanto tempo você mora na Barra?
Moro na Barra há cinco anos.
Por que escolheu a Barra para morar?
Porque o bairro fica próximo à Zona Sul e perto do meu trabalho.
O que faz nos momentos de lazer no bairro?
Passeio na praia, no fim de tarde.
Se você pudesse indicar a Barra para alguém morar, o que você falaria do bairro?
Diria para morar perto do comércio. Fazer as coisas andando é sempre bom.
O que você acha que falta para a Barra ser melhor?
Organizar o trânsito.
Você já interpretou diversos personagens. Teve algum que a marcou mais que os outros?
Todos marcaram, todos foram e serão importantes em fases diferentes.
Há algum tipo de personagem que você ainda não fez e que gostaria de fazer?
Hum…segredo! (risos)
O que você falaria para quem deseja seguir a carreira de atriz?
Acredite, estude e corra atrás do seu objetivo.
Entre TV, cinema e teatro, de qual você gosta mais e por quê?
Dos três. São bem diferentes…