Gregg Roehrig descobriu o rock somente aos 30 anos, depois de abandonar o mercado financeiro. A paixão virou profissão quando, na companhia dos amigos do antigo trabalho, formou uma banda.
Desde 2003, dedica-se exclusivamente à música e, de terça a domingo, apresenta-se com a banda Os Mangas em bares do Recreio, Barra e, às vezes, nas Vargens.
-Acho que existe cada vez mais espaço para o rock aqui na região, principalmente o mais “light”; o rock mais pesado está carente de locais apropriados, apesar de existir demanda na Barra e no Recreio por esse tipo de som -diz ele.
Quantas vezes você já pensou: quero mudar de vida. Gregg Roehrig, morador da Barra há seis anos, pensou e fez. Aos 30 anos, mudou radicalmente de carreira em nome da satisfação pessoal.
— A banda que formei com os amigos do mercado financeiro, ainda quando trabalhava lá, reacendeu minha paixão pela música. Aos poucos, a vontade de fazer um trabalho autoral foi ficando maior até que não foi mais possível conciliar os dois trabalhos. Há 11 anos, minha vida é totalmente consumida pela música – conta Gregg, que é cantor e toca violão e guitarra.
O músico busca inspiração nas bandas internacionais Foo Fighters, Nirvana, Pearl Jam, Stone Temple Pilots, Linkin Park, Mumford & Sons e The Lumineers.
– Atualmente, tenho um trio chamado Os Mangas e, em nosso repertório, misturamos rock new metal, como o do Linkin Park, até um som mais pop como o do Bruno Mars.
Os Mangas se apresentam em bares e restaurantes da região, como Kaçuá, O Buteco Tradicional e Cevadas S.A., mas para Gregg falta um estrutura melhor na região.
— Infelizmente, não temos casas com preparação para a música, até porque o investimento é alto e, em teoria, não é um resultado que é percebido de forma palpável. O que temos é uma cultura forte de música ao vivo. O público ama ver isso por aqui, principalmente o que curte rock, então os proprietários das casas percebem que, ao abrirem as portas, precisam contar com um artista que faça isso.