Você já se perguntou por que é tão difícil mudar a rotina? Mudar a alimentação? Começar a praticar exercícios?
A verdade é que muitas das nossas atividades diárias são feitas “no automático”. O cérebro humano aprende algumas ações rotineiras e executa de forma automática, tudo para poupar energia. (meio preguiçoso, né?)
Por isso, 40% do nosso dia é composto por hábitos! Segundo o jornalista Charles Duhigg, escritor do livro “O Poder do Hábito”, os hábitos são divididos em três partes:
Gatilho: um lugar, um horário, um sentimento, alguma coisa que dá início à sua ação.
Rotina: a ação de fato.
Recompensa: o sentimento bom que ela te traz.
Quer um exemplo? Escovar os dentes.
• Terminar o café da manhã é um gatilho.
• O ato de escovar os dentes é a rotina em si.
• A sensação de dentes limpos é a recompensa.
Quem tem o hábito de treinar de manhã cedo, como eu, passa pelo mesmo processo: em determinado horário sente o gatilho, como o despertador. Passa pela rotina (treinar) e por fim tem a recompensa hormonal de bem-estar.
O mais interessante é: dentre esses três momentos, é na rotina que o cérebro está mais inativo!
Ou seja: o difícil é estabelecer um gatilho com uma boa recompensa, porque depois que vira um hábito, você fará a rotina automaticamente!
Como criar um hábito? Com a constância! O seu cérebro precisa entender o gatilho, e claro que será necessário uma recompensa para que ele aprenda.
Fazer uma atividade por uma semana não é o suficiente para que seu cérebro interprete o gatilho ou compreenda a recompensa. Insista, vai ficar mais fácil!
Gisele Salles é nutricionista e atende no Instituto Angélica Mendes, no Recreio dos Bandeirantes. Entre em contato e marque uma consulta.
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