Em uma conversa, você escolhe o que compartilhar e o que manter em silêncio e é assim na comunicação que você faz do seu trabalho, do seu negócio. Na comunicação empresarial, também é preciso filtrar.
No caso da imprensa, sabemos que ela tem critérios próprios e entender isso é fundamental para não desperdiçar energia tentando emplacar temas que não geram interesse jornalístico, leia-se: interesse público. O foco deve estar naquilo que realmente contribui para o seu posicionamento e que, ao mesmo tempo, dialoga com a pauta pública.
Nas redes sociais, o jogo é mais aberto. Você pode explorar os bastidores, mostrar o seu dia a dia, dividir reflexões pessoais e até testar ideias. É como uma planta que é regada todo dia, cultivando uma relação direta com o público. Já a imprensa é como uma vitrine de shopping: tudo precisa estar bem lapidado, alinhado com o que o público geral quer ver e com o que os veículos julgam relevante para exibir.
É sobre entender que cada espaço exige uma linguagem, um objetivo e uma estratégia. Escolher o que levar para a imprensa exige clareza sobre o propósito de querer estar nela como fonte confiável de informação.
Se a sua intenção é reforçar um posicionamento social que você tem, histórias com impacto humano ganham mais força, por exemplo. Não adianta querer sair em uma matéria nacional apenas porque o escritório mudou de endereço ou contratou um novo colaborador.
Há canais mais adequados para isso.
Estar na imprensa ainda carrega um peso simbólico muito forte. É sinal de que você saiu do seu próprio espaço e foi reconhecido por um veículo de fora, independente. Isso gera autoridade, amplia a visibilidade, fortalece a reputação e diferencia o negócio no mercado. Além disso, a repercussão em um veículo jornalístico serve de “selo de confiança” para atuais e novos clientes e até possíveis parceiros.
E o melhor: o conteúdo conquistado pode e deve ser reaproveitado nas redes sociais, reforçando o discurso com uma chancela externa.
Por isso, o segredo está no equilíbrio. Nem tudo precisa virar matéria, assim como nem tudo cabe no feed. Saber o que dizer, onde dizer e para quem dizer é uma das habilidades mais estratégicas da comunicação atual. Filtrar não é omitir: é ter inteligência narrativa. Afinal, quem tenta contar tudo o tempo todo acaba não sendo ouvido em lugar nenhum.
Se você quer estar na imprensa, me chame no WhatsApp que eu te explico como.
