Um dos nomes mais cotados e respeitados no setor imobiliário, Aurélio Dallapicula declarou oficialmente sua candidatura à presidência do Conselho Federal de Corretores de Imóveis – COFECI. O anuncio oficial da candidatura para o mandato de 2025/2027 foi feito no dia 30 de julho.
Dallapicula defende um processo eleitoral transparente e democrático, por votação secreta na forma regimental e legal, neste caso, sem a possibilidade de situações do tipo “toma lá, dá cá”.
Ele conta com os conselheiros que desejam a INOVAÇÃO, progresso na atividade e também com os insatisfeitos para apoiarem sua proposta de inovação e reforma no COFECI, visando uma liderança mais inclusiva e eficiente, sem qualquer possibilidade de troca, retaliação ou chantagem, por ser uma votação secreta, com previsão assim estabelecida no art. 4.o, I e II, da Resolução-COFECI n. 1.126/09.
Candidatura tem como foco inovação e a alternância de poder
“Os anseios da categoria são bem maiores dos já realizados ao longo de mais de 20 anos da atual gestão. Um dos questionamentos e a tentativa de campanha para se cumprir uma regra primitiva da profissão em relação ao disposto no art. 20, III da Lei n. 6.530/78, só essa ação proativa já ajudaria a maior moralização do mercado imobiliário em geral, além da intermediação profissional’’, ressalta.
A candidatura de Dallapicula tem como foco principal a inovação e a alternância de poder, além do fortalecimento das práticas de transparência, eficiência e ética na condução das atividades do COFECI.
Fundado com a missão de orientar e fiscalizar a profissão de corretores de imóveis no Brasil, o COFECI – Conselho Federal de Corretores de Imóveis, desempenha um papel vital na manutenção dos padrões éticos e de qualidade do mercado imobiliário em defesa da sociedade
Dallapicula pontua que a função máxima da liderança do COFECI deve ser exercida para servir a toda a categoria, enfatizando a obrigação da transparência e da prestação de contas.
Ele também destaca inúmeras insatisfações surgidas ao longo da permanência do atual gestor e aponta questões específicas que, segundo ele, precisam de atenção imediata:
1. Reeleições sucessivas sem votação: Dallapicula criticou a prática de reeleições por aclamação, sem processos eleitorais por disputa de votos, que geram insatisfação, mas agora será obrigatório por “voto secreto”, pois está posta a sua candidatura para o pleno exercício da democracia.
2. Nomeações equivocadas: Ele apontou erros nas nomeações de vários Diretores, disse que alguns até se envolveram em escândalos, afirmou que o resultado foi o desperdício de talentos dentre os vários e bons Conselheiros Federais. E ainda frisou: “Imperdoável um líder prescindir de Conselheiros Federais preparados e disponíveis, ou prestigiar alguns por se submeterem às vontades do ‘Rei’ em detrimento de outros”.
3. Nova sede do COFECI: A construção da nova sede, segundo Dallapicula, é um esforço coletivo e não deve ser atribuída exclusivamente ao presidente nacional, afirmou que já se arrasta por vários mandatos o início das obras, por excesso de centralização nas decisões, acrescentando que crédito e garantia o COFECI sempre teve.
4. Código de Processo Administrativo (CPA): Ressaltou ser inconcebível que a atualização do CPA, que já dura mais de uma década, até o momento não tenha sido implementada, ponderou que o Código está vigente há mais de 40 anos, portanto, ultrapassado.
5. Exclusividade em contratos: ele lembrou que a retirada da palavra “exclusividade” dos regramentos do COFECI veio após pressão do CADE e indicou que sugeriu mudanças desde 2011 no sentido de fazer valer a exclusividade ética, bem como à obrigação prévia de autorização escrita para ofertas imobiliárias públicas, portanto, atribuiu como mais uma displicência da atual gestão.
6. Comissão de Assuntos Parlamentares: Dallapicula notou o excessivo destaque ao presidente, em detrimento dos outros membros capacitados, como de costume em todos os assuntos e publicações do COFECI, onde em mais de 50% das publicações oficiais afirmou aparecem a foto ou o nome do Presidente, e frisou que o órgão é composto de decisões do colegiado.
7. Honorários em apartado: atentou para a esdrúxula proposta à época, é ainda apoio para os profissionais receberem seus honorários diretamente dos compradores de imóveis ofertados por incorporadores e construtores, entendendo que isso gerou preocupação e insegurança na categoria.
8. Aquisições e construções de sedes estaduais: Ele chamou atenção também para a necessidade de informações sobre a realização do órgão e não do Presidente, com transparência e conhecimento coletivo nos investimentos do tipo, e a discussão prévia de projetos, sem a concentração numa só empresa do mesmo estado em tais realizações.
9. Transferência de valores: Dallapicula pediu maior clareza e satisfação no manejo de recursos públicos e divulgação como feito do órgão, pois o Presidente não ajuda ninguém financeiramente, mas o órgão colegiado, sim, tem por obrigação.
10. Comentários equivocados sobre líderes: Ele destacou o impacto negativo dessas inconveniências nos relacionamentos internos, acredita que seja típico de quem já está no poder há muitos anos, e apenas com preocupação no bom trato em períodos eleitorais.
Aurélio Dallapicula, candidato a Presidência do COFECI ainda destaca que “SERVIR PARA ‘L I B E R T A R’ foi o verdadeiro lema de JESUS! Mas ‘LIDERAR’ é muito mais que servir, é também abdicar, empatizar, solidarizar, reconhecer talentos, proteger e ajudar até em detrimento próprio. Ele ainda concluiu com a frase: “Quem não vive para SERVIR, não SERVE para viver”.
Carta Aberta ao COFECI: