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Rio WebFest: um futuro digital

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Palco de mais uma edição do Rio WebFest, a Cidade das Artes, localizada na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, receberá o maior e mais famoso evento que reúne os criadores de webséries de todo o mundo. Serão quatro dias de exibições, do dia 16 a 19 de novembro, com workshops, minicursos, conteúdos práticos e teóricos, masterclass e convidados especiais.

A terceira edição do Rio WebFest, o primeiro festival internacional de webséries do Brasil, hoje um dos maiores festivais da categoria no mundo e, sem dúvida nenhuma, o maior em celebração e união de conteúdo e audiência da internet do Brasil, reunirá criadores de webséries de todo o mundo, e os melhores ainda receberão grandes prêmios. Considerado o festival que tem a maior quantidade de prêmios do país – entre eles, 50 troféus personalizados para categorias artísticas e técnicas –, há também premiações em dinheiro, contratos de coprodução, uma viagem para Itália, uma viagem para França e a seleção oficial direta para muitos festivais internacionais parceiros.

O evento nasceu na Zona Portuária do Rio de Janeiro em 2015 com lotação máxima para 100 pessoas; hoje, já é prevista a presença de mais de 3 mil visitantes na Cidade das Artes, além dos criadores, segundo o produtor e fundador do Rio WebFest, Daniel Archagelo. “Em sua primeira edição, já tivemos um alcance surpreendente, isso foi o que possibilitou que 2016 explodisse. Este ano, incluímos mais prêmios e temos a ambição de crescer em conteúdo. Estamos quase chegando ao dobro de inscrições em comparação ao ano passado, era uma meta”, comenta Archagelo.

Dentre os alcances surpreendentes que o festival traz a um criador, o produtor destaca o de Any Malu, que produz vídeos em animações e foi ganhadora do prêmio Silver Tickes – seleção direta para o circuito. “Alguns criadores conseguiram fundamentar parcerias e isso se frutificou em novas obras. Muitas pessoas do festival foram para outros países e ganharam prêmios. Any Malu, indicada diretamente do Rio WebFest para a Coreia, acabou de ganhar no festival de lá com o prêmio de melhor animação. Assim como foi com ela, queremos dar oportunidades aos criadores de uma maneira três vezes maior do que foi no ano passado”, conta o produtor.

Com duas frentes além das webséries, outros tipos de criadores também podem participar. Na categoria Super Projeto, pode participar quem ainda não filmou a websérie, mas tem um projeto já acabado, desenhado e quer apresentar porque precisa de coprodução, e no Web Piloto, quem não tem o projeto, mas, sim, a ideia. “Na categoria Super Projeto, serão escolhidos 10 projetos para cada empresário, produtor, e esses 10 vão falar sobre a ideia. Cada produtor vai escolher o projeto e a pessoa ganha a coprodução. Já no Web Piloto, durante o festival, a pessoa tem que filmar uma cena importante ou todo o seu piloto na Cidade das Artes com o seu equipamento. Vamos selecionar 10 ideias, o escolhido vai ser passado e transmitido na cerimônia de premiação e vai concorrer a prêmio em dinheiro” explica Archagelo, que completa: “O festival não quer só dar força para quem já produziu a sua websérie, mas a gente quer ser um impulsionador para que novas obras surjam”.

Os quatro dias de Festival também estarão abertos para aqueles que querem visitar, serão cerca de 300 seriados digitais. Também serão ministradas palestras, minicursos, workshops, masterclasses, keynotes, mesas redondas e painéis. “Com a finalização do processo de inscrições para os criadores, o festival se abre não apenas aos criadores, mas para todo o público que acompanha cada vez mais webséries. Tem muitos estudantes que vão em busca das oficinas que são oferecidas, tanto teóricas quanto práticas”, explica Archagelo.

Além das oficinas, O Rio WebFest ainda oferece eventos de gala com performance de bandas musicais, coquetéis de networking e a festa de premiação com direito ao tapete vermelho transmitido ao vivo pela internet para todo o mundo. “Em outubro, vai ter toda a programação no site, a maior parte do festival é gratuita, é só pegar uma senha. Grande parte do conteúdo digital é gratuito. Os eventos cobrados são muito baratos, preços simbólicos. Quem quiser ir vai ser muito bem recebido. O centro de convivência é muito legal para encontros, oferecemos muita coisa”, revela o fundador, que completa explicando: “O evento é essencial para os criadores digitais, para conseguir um contrato, tornar sua obra conhecida, monetizar o seu trabalho, achar caminhos de abertura para outros festivais. Ele precisa desse espaço para que o conteúdo seja reconhecido e fomentado”.

 

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