Fim de ano, férias escolares e as famílias começam a se preparar para curtir com seus filhos, mas será que dá para fazer isso tudo sem planejamento? Só aqui na região do Recreio e Barra, por exemplo, a tentação para gastar além da conta é grande. Há diversos restaurantes, shoppings, espaços infantis e, de quebra, as colônias de férias e tudo isso requer dinheiro. Sendo assim, que tal se planejar para aproveitar as férias sem dívidas?
Antes de mais nada, é essencial perceber a sua situação financeira e o quanto pode ser gasto em lazer. O educador financeiro, Reinaldo Domingos, ainda diz que os pequenos devem ficar por dentro do assunto:
-As crianças devem participar das conversas quando o assunto é dinheiro, elas entendem e ajudam a a família a seguir o mesmo objetivo – orienta ele.
Em caso de dívidas atuais ou previstas, a ideia de viajar deve ser deixada de lado, pois os gastos não se limitam a hotel e passagem, por exemplo, é muito mais que isso. Isso não significa deixar de passear, mas fazer algo mais acessível.
-Não digo que é para abandonar a ideia de se divertir, as pessoas trabalham também para terem prazer na vida. Nesse caso, a questão é apenas adaptar a ideia de passear. Se ia para longe, procure uma cidade mais próxima ou veja a programação cultural de onde você vive para aproveitar – afirma Domingos.
Quem está com as contas em dia, não quer dizer que está liberado para gastar sem controle, porque uma pessoa equilibrada financeiramente pode não ter uma poupança e isso não é bom. É preciso ter cuidado e pesquisar viagens e passeios que sejam adequados ao orçamento atual.
– Planejar uma viagem com bastante antecedência sai mais barato e tem uma vantagem nisso tudo: o tempo para juntar mais dinheiro. Em cima da hora, há muito mais chances de se pagar mais caro, ainda mais nesta época de fim de ano e janeiro. É essencial mostrar o limite que pode ser gasto a todos da família – diz ele.
Se a família é investidora, ela já pode curtir as férias sem dívidas, com passeios mais completos, até mesmo destinos internacionais. Ainda assim, é importante se atentar a preços, câmbio de moeda, IOF, entre outros, e claro, cautela para não se endividar.
Para as férias, Reinaldo Domingos finaliza com algumas dicas gerais.
– Se for viajar, leve de 30% a 50% a mais por conta dos imprevistos, mas tenha cuidado com os excessos, sejam nas contas dos restaurantes, nos passeios ou no telefone. Em relação ao cartão de crédito, oriento que cada um tenha limites já definidos e que sejam levados dois, no máximo, com vencimentos próximos ao passeio e posteriores a ele – diz ele.