Você por acaso tem colaboradores na sua empresa que são preguiçosos, mais conhecidos como procrastinadores? Carlos Aldan, CEO do Grupo Kronberg, empresa focada em desenvolvimento de líderes, comenta que este tipo de pessoa traz prejuízos enormes para as empresas e até para a pessoa em si, porque não consegue cumprir o que lhe é passado e acaba se sentindo mal por isso.
O primeiro motivo para as pessoas postergarem algumas tarefas seria o simples fato de acharem muito chatas ou extremamente difíceis, assim, fazem de tudo para seguir outro caminho, como acessar as redes sociais, por exemplo.
-É uma iniciativa natural, contudo, quando uma ação como essa torna-se um hábito, é prejudicial. Todos nós procrastinamos, porém somente algumas pessoas são procrastinadoras crônicas – diz ele.
Um outro motivo que faria um colaborador protelar suas tarefas seria a falta de motivação e inspiração no seu líder.
-Aqueles que deixam para depois as tarefas que são fundamentais simplesmente atrapalham o crescimento das empresas. Se o líder compreender o que deixa o colaborador desmotivado pode então ajudá-lo a resolver este problema – comenta o especialista.
O faturamento dos negócios é diretamente afetado pela procrastinação crônica, isso porque algumas ações têm caráter imediato e acabam não sendo feitas no tempo necessário.
-Organizações que não dão conta de suas atividades dentro do prazo determinado ficam com a imagem arranhado no mercado e assim clientes são perdidos – comenta ele.
Depois disso tudo, fica a pergunta: o que fazer então com o colaborador procrastinador? Demiti-lo é o melhor caminho? Carlos Aldan diz que não.
-Demitir o colaborador é mais fácil, mas não é o mais recomendado. O caminho mais adequado é desenvolvê-lo -finaliza ele.