Recentemente, o apresentador Edu Guedes completou um mês desde que passou por uma cirurgia para remover um tumor no pâncreas. A descoberta da doença ocorreu em julho, durante uma internação para tratar uma crise renal. Recuperado, ele já recebeu autorização médica para retomar sua rotina de trabalho.
O câncer de pâncreas é considerado uma doença agressiva, principalmente quando diagnosticada em estágios mais avançados. Isso ocorre porque seus sintomas iniciais podem ser vagos, como dor abdominal, perda de peso inexplicada e icterícia (coloração amarelada da pele e dos olhos).
Contudo, quando detectado em sua fase inicial, as chances de tratamento eficaz e controle da doença aumentam significativamente. O diagnóstico precoce, por meio de exames de imagem como o PET/CT, pode fazer toda a diferença, permitindo um acompanhamento mais preciso e uma resposta terapêutica mais eficaz.
Assim como Guedes, outras personalidades enfrentaram o câncer de pâncreas, como o ator norte-americano Patrick Swayze, o tenor Luciano Pavarotti, o cofundador da Apple Steve Jobs e o ator brasileiro Raul Cortez.

O câncer segue como uma das principais causas de morte no Brasil e no mundo. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), mais de 700 mil novos casos devem ser registrados no país apenas em 2025 (fonte). Nesse cenário, os avanços no diagnóstico por imagem vêm desempenhando um papel cada vez mais relevante, especialmente com o uso de tecnologias de alta precisão.
PET/CT: a tecnologia que revoluciona o diagnóstico oncológico
Um dos principais exames utilizados atualmente no diagnóstico e monitoramento de tumores é a tomografia por emissão de pósitrons combinada à tomografia computadorizada — ou simplesmente PET/CT. A técnica une dois métodos de imagem: a PET, que avalia o funcionamento das células, e a tomografia computadorizada, que fornece imagens anatômicas detalhadas.
Essa associação permite identificar sinais precoces de atividade tumoral, mesmo antes de alterações estruturais surgirem nos tecidos. Isso torna possível não apenas detectar o câncer em estágios iniciais, mas também acompanhar sua evolução e responder com agilidade a mudanças no quadro clínico.
“O principal diferencial do PET/CT é a capacidade de detectar alterações funcionais no organismo antes que se manifestem anormalidades anatômicas. Isso facilita diagnósticos precoces e orientações terapêuticas mais precisas”, explica o médico Dr. Marcos Villela Pedras.
O exame é amplamente utilizado na oncologia para diversos fins: desde o estadiamento do câncer (determinação da extensão da doença) até a avaliação da resposta ao tratamento, passando pela identificação de possíveis recidivas (retorno do tumor após um período de remissão) e pelo planejamento de cirurgias ou radioterapias.
Acompanhamento contínuo: o que recomendam os especialistas
Especialistas da Clínica Villela Pedras ressaltam a importância de um acompanhamento regular, principalmente para pacientes em tratamento ou em remissão.
O uso do PET/CT deve ser sempre orientado pelo oncologista, conforme o estágio da doença e o planejamento terapêutico individualizado.
Além disso, a escolha de clínicas especializadas, com equipamentos de alta qualidade e uma equipe técnica experiente, é essencial para garantir a precisão e a segurança dos resultados.