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O ego: amigo ou inimigo do comportamento?

O ego é frequentemente pintado como um grande vilão — a fonte de toda a arrogância, conflito e sofrimento. Mas, se realmente fosse puramente destrutivo, como poderíamos ter a autoconfiança para buscar o novo, motivação para progredir ou a capacidade de estabelecer limites saudáveis?

Como facilitadora comportamental, elaborei abaixo uma visão simplificada para que fique mais fácil entender a diferença entre o ego não saudável, aquele que te leva a reações extremas e o saudável, que te auxilia a ter uma vida mais equilibrada.

O ego não saudável (preso ao medo, à necessidade de aprovação):

• Sistema de defesa excessivo, cria uma zona de conforto ao qual nos prende e dificulta a nossa evolução, curiosidade, busca pelo novo (novos estudos, profissão, promoção profissional).

• Resistência à crítica, quando superestimado ou ferido, nos leva a um ambiente defensivo, com dificuldade em receber críticas e contrapondo essas críticas buscando um culpado externo para algo que deu errado.

• Reações extremistas, pode tornar uma situação simples em algo extremamente sensível, levando a atos explosivos ou até mesmo de isolamento.

• Necessidade de aprovação, eleva a necessidade do indivíduo se sentir superior ao outro tornando invejoso, arrogante e com dificuldade de celebrar, de forma genuína, as conquistas alheias.

Fácil reconhecer os pontos negativos, mas quando saudável, veja o quanto o ego nos permite viver de forma mais autêntica. Em outras palavras, ele facilita nossas vidas.

O ego saudável (nosso aliado):

• Liberta a autenticidade, permite a criação a expressão da identidade com mais leveza.

• Base para autoestima, faz com que a capacidade de recuperação de situações de fracasso ou frustração seja menos dolorosa. Permite que “erros” sejam ressignificados como formas de aprendizados e não como falha pessoal.

• Permite a motivação, impulsiona a querer sair da inércia e da estagnação, seguir em frente e superar desafios com energia e foco.

• Equilibra, de forma apropriada e não extremista. Auxilia na construção da autoconfiança e na percepção de limites para que aquele “não” seja dito com tranquilidade e respeito.

Com esses pontos em vista, consegue fazer um filtro sobre como anda a balança do seu ego?

A chave não é aniquilar o ego, mas sim educá-lo. É fundamental reforçar que a prática de autoconhecimento auxilia a manter o ego equilibrado e fortalecer o discernimento entre os pontos positivos — aqueles que nos impulsionam e nos fortalecem — e seus pontos negativos — aqueles que nos aprisionam na defensiva.

Comece a observar suas reações:

O seu ego está te protegendo de um perigo real ou está apenas te isolando de uma oportunidade de crescimento? A resposta define o seu próximo passo evolutivo.

Pronta (o) para dar o próximo passo e equilibrar suas reações?
Agende sua sessão comigo.

Ego* Helô Minetto, Facilitadora comportamental. Atendimentos presenciais no Recreio e na Barra da Tijuca, consultas online para todo o Brasil.

WhatsApp: (21) 99287-5584
Instagram: @helominetto_facilitadora

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