Sou Dzyane Chagas, idealizadora dos Brindes personalizados – Dzy Artes, comecei a empreender com 22 anos. Eu tinha formação em montagem e manutenção de microcomputadores pelo Senac e também fiz curso de formação de professores, sempre gostei de aprender e buscar caminhos novos.
Mas, mesmo com tudo isso, o ambiente de trabalho me sufocava. Passei por situações difíceis e dolorosas de assédio moral, e foi aí que eu decidi: não queria mais viver daquele jeito.
Foi então que nasceu a vontade de empreender. No início, a ideia era trabalhar com banners, panfletos e cartões de visita. Mas a vida tinha outros planos. Tudo começou de verdade quando decidi presentear minha afilhada com todos os personalizados da festinha dela. Essa foi a primeira festa que fiz, e eu nem imaginava que ali nascia a Dzyartes.
Ainda estava no CLT, mas usei as fotos dessa festa como meu primeiro portfólio. E foi aí que me conectei com as mamães festeiras, que logo se tornaram o coração do meu negócio. Eu ainda não era mãe, mas sempre fui festeira e amo crianças, então me encantei por esse universo.
No começo, não tinha estrutura: usava o notebook e a impressora da minha mãe, porque o meu computador não rodava o programa que eu precisava. Às vezes levava mais de 5 horas para montar uma arte — e ainda corria o risco do computador desligar do nada. Mas mesmo com tantas dificuldades, eu não desisti.
Com minha base técnica, o primeiro investimento que fiz foi num computador e numa impressora, além de montar o meu estoque de materiais.
As vendas sempre foram humanizadas. Nunca fiz curso de design, aprendi tudo sozinha — assistindo vídeos, testando, tentando. Com o tempo, só de olhar um item eu já conseguia reproduzir. Aqui, tudo é feito com exclusividade. A gente pode até se inspirar, mas nunca copia. O cliente aprova a arte, participa do processo, porque cada pedido é pensado com carinho do início ao fim.
Brindes personalizados – Dzy Artes, não está sozinha, mas tudo o que está no nosso catálogo foi testado e aprovado por mim. Eu crio, ensino minha produção e só depois ofereço aos clientes.
Sou mãe, esposa, filha. E, como toda artesã empreendedora, vivo o desafio de equilibrar tudo. Tenho o Samuel, meu filho, e aqui em casa é todo mundo envolvido — a família acaba sempre ajudando de alguma forma. A empresa é 100% online, então sou eu quem compra, cria, fotografa, responde, vende e ainda cuida da rede social.
Empreender é se doar. Quando entrego um pedido, entrego o meu tempo, meu talento e uma parte da minha história. Às vezes deixo momentos em família de lado, mas é porque sei que estou construindo um futuro com o coração.
A Dzyartes é mais do que uma marca. É o reflexo da minha jornada, da minha coragem, da minha entrega.
E hoje, com orgulho, posso dizer: a Dzyartes deu certo desde o começo, porque aqui, a gente entrega muito mais do que produtos — a gente entrega sentimento.
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