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Autismo: quanto antes descoberto, melhor para o desenvolvimento da criança

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O autismo costuma se manifestar logo na infância, durante os três primeiros anos de vida. Seus sintomas são percebidos no decorrer do tempo, mas, quanto antes for descoberto, melhor para auxiliar no desenvolvimento da criança.
Os comportamentos, despertam  a preocupação dos pais e responsáveis: por que não interage com os outros? Por que repete certos movimentos? Nesse momento, procurar logo a orientação do pediatra que encaminhará a criança aos especialistas e iniciará o tratamento.

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Em alguns casos, crianças apresentam um interesse peculiar por certos objetos, textura, cheiro, gosto, forma ou cor.

Aos três anos, as características se tornam mais evidentes e facilitam o diagnóstico. Vale lembrar que cada caso é um caso e deve ser analisado separadamente, mas, entre os comportamentos mais comuns, estão:
• Apresenta um déficit no comportamento social, evitando contato visual e mostrando-se pouco interessado na voz humana;
• Quando bebê, durante a amamentação, não interage com a mãe;
• Pouco interesse por atividades em grupo com outras crianças e com os pais;
• Apresentam um interesse peculiar por certos objetos, textura, cheiro, gosto, forma ou cor;
• Insistência em seguir rotinas nos mínimos detalhes;
• Persistência em movimentos corporais estereotipados;
• Alterações na forma e no conteúdo da linguagem;
• Quando chamado pelo nome, não atende. O que leva aos pais a pensarem que apresenta alguma dificuldade auditiva.
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A dificuldade para estabelecer o contato visual não é uma regra, porém pode estar presente em alguns casos.

O movimentos estereotipados fazem parte do grupo de características típicas de quem apresenta o Transtorno do Espectro Autista (TEA), estereotipias são movimentos repetitivos, que funcionam como autorregulação. A ação não é exclusiva dos autistas. Em algum momento, você provavelmente já se pegou fazendo rabisco no papel ao conversar ao telefone ou até mesmo balançar as pernas vez ou outra.
A diferença entre essa repetição em pessoas com (TEA) está na forma em que ela se apresenta. Neles, as estereotipias se intensificam em movimentos de euforia ou irritação servindo como uma tentativa de adequar algo que está incômodo. Não há um padrão para esses movimentos, que podem ser o balançar das mãos, correr de um lado para outro entre outros.
A dificuldade para estabelecer o contato visual não é uma regra, porém pode estar presente em alguns casos.
Para o diagnóstico do (TEA), é necessário que haja dificuldades de comunicação, interação social e interesse restrito e repetitivos mas  a forma como essas características acometem cada um dos indivíduos é diversificada. O nível de comprometimento pode variar de acordo com as singularidades de cada criança.
A terminologia “o mundo singular”, é no sentido das alterações neurológicas típicas desse transtorno. A criança pode apresentar desregulação sensoriais e na captação dos estímulos ou seja,  das coisas que estão acontecendo no ambiente.
Por isso, alguns são hiposensíveis, quando não conseguem perceber os estímulos do ambiente, ou hipersensíveis, quando percebem de uma maneira tão intensa que dificulta a compreensão dessas informações.
 

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