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A emoção se sobrepõe a razão?

Emoção x razão: Mata-mata ou Pontos Corridos? Seja no Brasileirão ou na Copa do Brasil, independentemente do tempero, sempre há emoção | Crédito: Divulgação
Emoção x razão: Mata-mata ou Pontos Corridos? Seja no Brasileirão ou na Copa do Brasil, independentemente do tempero, sempre há emoção | Crédito: Divulgação

Em minha coluna anterior, trouxe uma reflexão aos leitores: qual o sistema de disputa preferido do torcedor para o Campeonato Brasileiro? O Mata-mata ou os Pontos corridos? Essa dúvida se arrasta há alguns anos entre torcedores e membros da cúpula da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

Bom, se o Brasileirão é disputado por pontos corridos e  às vezes peca pela ausência de emoção, o mesmo não se pode dizer da Copa do Brasil, cuja fórmula apresenta partidas eliminatórias desde a primeira fase, com jogos de ida e volta e, ainda, o gol bonificado – o tento marcado pelo visitante é critério de desempate. Na Copa do Brasil, são muitas ferramentas para proporcionar emoção ao torcedor, e o resultado disso … Bom, o resultado eu deixo que vocês tirem as próprias conclusões.

JOGOS DECISIVOS

Na noite da última quarta-feira, dois superclássicos agitaram o Brasil. De um lado, Atlético-MG recebeu o Flamengo, no Mineirão. O clube carioca tinha grande vantagem, pois vencera o jogo de ida no Maracanã por 2 a 0; o Santos, por sua vez, recebeu o Cruzeiro, que o derrotou por 1 a 0 no primeiro jogo e tinha pequena vantagem.

Emoção não faltou nos 90 minutos dos dois jogos. No Mineirão, o Flamengo abriu o placar e, como o gol foi marcado fora de sua casa, o Atlético-MG teria de fazer um verdadeiro milagre marcando quatro gols para ir à final. E fez! O último deles, por sinal, marcado aos 41 do segundo tempo, com requintes de crueldade, deixando a massa flamenguista que viajou para Minas (e em todo o Brasil) estupefata – afinal, a classificação era apenas um detalhe, favas contadas, como dizem.

Na Vila Belmiro, o Santos chegou a fazer 3 a 1 e, àquela altura, garantia-se na decisão. Mas o Cruzeiro tem, reconhecidamente, o melhor elenco do Brasil e isso pesou a seu favor. Conseguiu buscar um resultado que parecia improvável igualando o marcador em 3 a 3. Vaga na final garantida.

A Copa do Brasil terá dois representantes de Minas na decisão. De um lado, o Galo Doido, como é chamado, aquele que praticou dois milagres na competição (diante de Corinthians e Flamengo); do outro, o time mais equilibrado, que tem um grande elenco. Não ouso apontar favorito nesta finalíssima à mineira.

Eu prefiro emoção à razão. E você?

Até a próxima, e viva o futebol.

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