Na riqueza e na pobreza. Antes de entrar na igreja e fazer as juras de amor, é de extrema importância que o casal planeje financeiramente a vida a dois. Desde a festa de casamento até o dia a dia do casal. Sem esse planejamento, é muito provável que aconteçam discussões desnecessárias, o que certamente vai afetar a felicidade do casamento.
Neste artigo, você vai ver 4 dicas para organizar as finanças para subir ao altar.
1 – Converse abertamente sempre
Apesar de não ser muito romântico, é preciso conversar de forma aberta e transparente sobre finanças antes mesmo de subir no altar. Definir o padrão de vida desejado pelo casal, falar sobre as dívidas e definir o papel de cada um nas finanças são questões essenciais para serem discutidas durante todo o casamento.
2 – Organize a festa com antecedência
Planejar a festa e a cerimônia de casamento é uma tarefa que requer dedicação e cuidado. O ideal é planejar com antecedência mínima de 1 ano. Porque, quanto mais tempo você tem, maior a disponibilidade de datas e fornecedores para o seu casamento. Maio é sempre muito concorrido e por isso mais caro. Já os meses de agosto, dezembro, janeiro e fevereiro são os melhores. Principalmente agosto, por ser o “mês do desgosto”, segundo o dito popular. Porém, em agosto, as temperaturas são amenas, a demanda por fornecedores é menor e, consequentemente, você consegue fazer um casamento com um custo menor, se comparado aos demais meses do ano.
O número de convidados também é outro ponto chave para determinar o custo da festa. Quanto maior o número de convidados, maior o custo. Por isso, antes de mais nada, vocês devem ter uma noção de quantas pessoas desejam convidar, e assim, estimar o custo do casamento.
3 – Pense nas finanças “pós-festa”
Como planejar um casamento vai muito além da festa, é importante analisar também as finanças do dia a dia do casal. Para isso, deve-se colocar na ponta do lápis quanto o casal terá de receita e despesas no seu cotidiano e quanto poderá assumir de gastos para festa, cerimônia e lua de mel. Ao fazer esse planejamento, talvez você perceba que nem todos os caprichos são realmente necessários para a festa, ou que o número de convidados pode ser menor ou, ainda, que o melhor é fazer a festa mais para frente, pois vocês precisam de mais tempo para se preparar financeiramente.
Para a vida financeira do casal ser saudável, o ideal é começar com uma reserva de segurança. Priorizem o uso de uma conta conjunta para as despesas em comum e uma conta individual para as despesas pessoais.
4 – Quem paga o quê
Levando em conta os pontos fortes e fracos um do outro, conversem sobre como dividir as responsabilidades após o casamento. Depois de uns dois meses, avaliem como estão se saindo e estejam dispostos a fazer ajustes.
Mais importante do que definir a situação das contas bancárias, é estabelecer uma relação de confiança e transparência. Ambos precisam saber exatamente quanto cada um ganha, para determinar a forma mais justa de se cumprir as despesas do casal, como aluguel, luz e até gastos aparentemente insignificantes, como água e a internet. Mesmo que haja uma diferença muito grande entre os rendimentos, é preciso estabelecer um acordo para saber com quanto cada um contribuirá. E vale separar uma parte para gastos individuais e manter a individualidade financeira de cada um.
E por fim, pense sempre pelo bem do casal quando for gastar o seu salário, para que os dois consigam alcançar as metas determinadas em dupla, como por exemplo, a compra de uma casa e um carro.