A terceira dose da vacina contra COVID-19 já é uma realidade em diversos países do mundo.
Exemplo de vacinação planetária, Israel já tem 60 por cento de sua população já com as duas doses completas, incluído os jovens acima de 12 anos.
Porém com uma população de 12 milhões
de habitantes, menor que São Paulo, fica mais fácil controlar. E já estão avançando na terceira dose para pessoas acima de 40 anos. O Reino Unido já anunciou que irá iniciar a terceira dose a partir de primeiro de setembro de 2021.
O Uruguai iniciou a aplicação da terceira dose em 16 de agosto de 2021. Nos EUA, a terceira dose está sendo aplicada nos pacientes com
imunodeprimidos, como os transplantados e pacientes sob quimioterapia.
No Brasil, a pressão se intensificou na terceira semana de agosto de 2021 com apelos das
autoridades sanitárias estaduais para a liberação da terceira dose em conjunto com a vacinação dos adolescentes.
Na cidade do Rio de Janeiro, o prefeito já liberou até o calendário. Resta saber se BioManguinhos e Butantã alcançarão a meta de produção para que não falte vacinas, nem para a primeira nem para a terceira dose.
Mas, e qual será a melhor terceira dose? Até o presente, vinha-se advogando que a dose de
reforço deveria ser do mesmo fabricante da primeira e segunda dose. Então quem recebeu AstraZeneca deve receber reforço AZ, e assim por diante. E a Janssen que é dose única, ainda aguarda os últimos estudos para a conclusão sobre o reforço da segunda dose.
Em contraposição à esta presunção, está sendo conduzido no Reino Unido, um estudo
científico com voluntários, para a troca de plataforma. Quer dizer, que tomou uma vacina de vírus vivo inativado como a CORONAVAC, tomar uma vacina ou no formato RNAm, como a Pfizer e Moderna, ou Vetor viral como a Janssen. Mas este estudo ainda está começando, logo, hoje a melhor terceira dose a se tomar é a que tiver disponível. Nada de escolher vacina, antes que o vírus escolha você…
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