No último mês de abril foi comemorado o mês de conscientização do Transtorno do Espectro Autista (TEA). Apesar de já ter passado, as informações sobre este transtorno precisam ser compartilhadas o ano inteiro.
Ele é um transtorno do neurodesenvolvimento, onde há alterações no cérebro tendo como base a tríade: déficit de socialização, déficit de comunicação verbal e não verbal e repetição de comportamentos e interesses.
Os marcos de desenvolvimento infantil indicam a evolução intelectual, emocional e social da criança.
A atenção aos detalhes em cada faixa etária é fundamental para que os pais possam notar mudanças em algum padrão e o auxílio do pediatra é fundamental.
As principais características presentes em crianças com TEA são a dificuldade em dialogar, manter contato visual, responder chamados e entender metáforas, se isolam nas brincadeiras, não expressam emoções e não notam a emoção nos outros, giram pelo eixo do corpo, andam nas pontas dos pés, tem interesses fixos, balançam as mãos, dão pulos e gritos para regular as emoções. São rígidos com rotinas, fazem uso repetitivo da linguagem, além de atrasos na fala, hipersensibilidade, alimentação seletiva, apego a objetos, entre outros.
Diante disso a intervenção precoce possibilita a criança ter uma maior autonomia e qualidade de vida. O diagnóstico é realizado através de avaliação comportamental, conversa com familiares e histórico familiar.
* Artigo da colunista Cintia Castro, psicanalista e autora do livro “Autismo para educadores”, da Editora Leader. (@cintia_castro_psicanalista)