Quando você pega um jornal de grande circulação e vê a entrevista de um profissional em que aparece o nome do empresário, a sua função e o local onde trabalha, você pensa: “nossa, se entrevistaram, é porque ele é bom!” Ou seja, matéria jornalística transfere credibilidade para as empresas.
O que muitas pessoas não sabem é que, para aquele profissional ser entrevistado pelo jornal, foi preciso um Assessor de Imprensa pensar em temas estratégicos para divulgar o cliente na mídia, ligar para diversos jornalistas para sugerir inúmeros temas até um ser aprovado, marcar a entrevista e mandar as respostas do assessorado. Tudo dentro de um prazo curto, o chamado deadline do jornalista, para que tudo fosse feito pelo repórter, editado e diagramado por uma equipe de profissionais para sair na edição do dia seguinte.
Posso dizer com convicção que pelo menos 80% das notícias que você lê no dia a dia nos jornais contou com a contribuição de um assessor de imprensa para conseguir um especialista e um personagem para a matéria (que é aquele profissional que dá a entrevista falando “sou um exemplo disso que vocês estão abordando na matéria. Aconteceu comigo”).
Quando um jornalista vai escrever uma matéria, ele precisa sempre de mais de uma fonte (entrevistado) para que aquilo não seja considerado uma propaganda “escrachada” de uma empresa. Então, vai sair na frente o assessor que tiver mais de um especialista na mesma área e que consiga este personagem para o jornalista fechar mais rapidamente o material. Mas muitos clientes perguntam: vou ver a matéria que o jornalista elaborou antes de ser publicada? Ele vai colocar na íntegra o que falei?
Vale ressaltar que o repórter tem a liberdade de imprensa de entrevistar um profissional e elaborar a matéria com o que foi coletado de informação. Caso algo saia errado na publicação, cabe ao Assessor de Imprensa conversar com o repórter ou até mesmo o editor do caderno, para pedir uma errata. Um bom exemplo disso é quando erram completamente o nome da empresa do cliente do Assessor de Imprensa e o veículo precisa publicar uma nova nota com o nome correto.
Outra situação em que é importantíssima a matéria jornalística é em caso de crise nas empresas. Quando algo de errado ocorre, o assessor deve rapidamente elaborar uma Nota a Imprensa para explicar as medidas que o órgão está tomando para solucionar um problema e, logo depois, marcar uma coletiva de imprensa com os principais profissionais de colunas, rádios, jornais, revistas, sites e TVs.
Esta é a principal atitude: dar uma satisfação ao público sobre o motivo que acarretou o problema. Não há nada pior para uma instituição do que ter uma nota no Jornal Nacional, por exemplo, falando no final de uma matéria: a empresa foi procurada pela nossa equipe de reportagem, mas não quis se pronunciar. O Assessor de Imprensa está aqui para dar este respaldo à imprensa, ou seja, para ser a ponte entre o cliente e a mídia e analisar os pedidos de entrevista que chegam para o seu cliente: “Vale a pena sair nesta matéria? Temos especialistas neste segmento para ser o porta voz?” Tudo isso precisa ser avaliado.
O que você tem que pensar na hora de contratar uma assessoria de imprensa é: vou ficar conhecido, minha empresa vai ter mais credibilidade ao sair em matérias jornalísticas, o custo x benefício é enorme, tenho profissionais capacitados para dar entrevistas? E o principal: tenho tempo para responder às demandas que chegarem dos jornalistas? Se todas as respostas forem sim, você está pronto para virar o especialista da sua área e ser o famoso “bam bam bam” do mercado em que os outros vão ler e falar: se o entrevistaram, é porque ele é bom, e você é bom mesmo!
Até a próxima!
