A importância de desenvolver o espírito empreendedor nos jovens, desde a fase escolar, tem sido amplamente reconhecida, especialmente em uma época em que a inovação é a chave para resolver problemas complexos e criar novas oportunidades. A educação voltada para o empreendedorismo surge como uma ferramenta essencial para transformar a forma como os jovens veem e se preparam para o futuro.
Vamos pensar uma escola que não te prepara só para “fazer prova” ou “seguir o fluxo”. Um lugar onde cada jovem é incentivado a criar, testar ideias e até (por que não?) errar, mas sempre aprendendo algo valioso. No Brasil ou em qualquer canto do mundo, essa é a pegada da educação empreendedora: preparar os jovens para serem protagonistas e pensarem fora da normalidade.
Empreender é sobre enxergar as coisas de um jeito diferente, ser movido por ideias e não ter medo de inovar. Esse jeito de pensar pode (e deve!) ser construído desde cedo. As escolas, em vez de serem só um espaço de memorização, passam a ser um ambiente onde os alunos podem experimentar, resolver problemas reais e perceber que desafios e problemas são, na verdade, oportunidades disfarçadas.
Quando a escola se torna um laboratório de ideias, a galera aprende com atividades que estimulam o trabalho em equipe, o planejamento de projetos reais e a busca de soluções inovadoras. Métodos como mapas mentais, design thinking, programação desplugada, gamificação, jogos e até dinâmicas que envolvem tecnologia são ferramentas que tornam o processo de aprendizagem mais próximo da realidade do mundo. E não é só sobre “aprender pra usar no futuro”, mas para aplicar no dia a dia desde já.
Na educação empreendedora, os jovens ganham aquele gás para ser independentes, confiantes e criativos. Além de prepará-los para profissões, as atividades e projetos ajudam a criar cidadãos que sabem resolver problemas e que têm uma visão ampla de onde vivem. No fim das contas, o objetivo é que cada estudante saia da escola com mais do que notas no boletim: que saia com a vontade de melhorar o mundo e de ser aquele que vê solução onde os outros só veem problemas.
Esse deveria ser o novo jeito de educar: um jeito descolado, prático e cheio de propósito. Porque nos dias de hoje, criatividade e inovação não são só bem-vindas; são essenciais para quem quer fazer a diferença.
No fim das contas, o objetivo é que cada estudante saia da escola pronto para ser o autor da sua própria vida, preparado para enfrentar os desafios de um mundo em constante mudança. Com uma educação empreendedora e inovadora, nossos jovens ganham as ferramentas para criar, inovar e impactar a sociedade de forma positiva. Afinal, quem disse que o aprendizado precisa ficar só dentro das quatro paredes da sala de aula?
- Mapas Mentais: Diagramas visuais que organizam ideias e informações de forma hierárquica, facilitando a compreensão e o raciocínio criativo. Muito úteis para planejamento, estudo e resolução de problemas.
- Design Thinking: Metodologia voltada para a inovação que foca na empatia e na colaboração, ajudando a entender e solucionar problemas de forma criativa e centrada nas necessidades das pessoas.
- Programação Desplugada: Estratégia de ensino de conceitos de programação e lógica computacional sem o uso de computadores, utilizando atividades práticas e materiais físicos.
- Gamificação: Uso de elementos de jogos, como desafios e recompensas, em atividades de aprendizagem para tornar o processo mais envolvente e motivador.
“Empreendedor(a) é uma pessoa capaz de transformar sonhos e desejos em realidade, sejam eles individuais ou coletivos.” – Márcio Cerbella.
* Artigo do Consultor de Empreendedorismo, Palestrante, Psicopedagogo e Diretor da EMECF Educação Empreendedora, Márcio Cerbella.