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Quais competências comportamentais pode-se desenvolver na quarentena?

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Este período de isolamento social se apresenta como um momento singular para nossa geração. Podemos nos atrever a dizer que será um referencial para a humanidade. Não estávamos preparados para este contexto, fomos pegos de surpresa. Toda nossa rotina foi alterada e muitas pessoas ainda estão desnorteadas sobre como gerenciar suas vidas e atividades. É necessário parar e pensar neste “algo” que nunca vivemos, mas ficar parado esperando o momento passar não é solução. Precisamos ter atitude frente a esta pandemia.

O isolamento social vem promovendo algumas reflexões necessárias com relação a nós mesmos e o lugar que ocupamos na sociedade, ou seja, como podemos conviver de maneira responsável cuidando de si mesmo e do outro objetivando um bem maior. Dentro deste mesmo pensamento podemos identificar que competências precisamos desenvolver para continuar a carreira e permitir que ela cresça mesmo frente a tantas situações adversas e fazer a diferença de forma pessoal e coletiva.

As competências socioemocionais já se apresentavam em alta antes mesmo da pandemia e agora só ficaram ainda mais necessárias para empresas e trabalhadores que realmente desejam ser produtivos e continuarem no mercado. São competências que envolvem aptidões mentais, emocionais e sociais e que não são adquiridas através de capacitação técnica, mas nascem através das experiências, cultura, criação, educação entre outros fatores. Este momento de pandemia é perfeito para que possamos aproveitar a experiência e o surgimento da nova cultura para que possamos desenvolvê-las.

São várias as competências que hoje se mostram necessárias a serem desenvolvidas, mas podemos citar aqui as cinco que se mostram mais urgentes:

Empatia – Tanto o líder quanto o colaborador precisam trabalhar mais a competência de ser compreensivo, ou seja, realmente ser capaz de ver do ponto de vista do outro.

Colaboração – Saber trabalhar em grupo, ouvir o outro e associar as ideias apresentadas com as suas próprias permite maior produtividade e um grupo coeso e forte.

Comunicação eficaz – Em tempos de comunicação em modo virtual, saber expressar suas ideias com clareza, objetividade e com respeito nunca fez tanto sentido, além disto, o saber ouvir pode ser considerado neste aspecto.

Resiliência – A capacidade de superar as adversidades e não se deixar abalar, mas sair fortalecido, não é muito fácil, mas é muito necessária para continuar a jornada.

Flexibilidade – Nos mostra o quanto de incerteza temos a capacidade de digerir, o quanto realmente estamos dispostos a seguir, mesmo sem saber o que o vem pela frente. Esta competência é necessária tanto frente à interação interpessoal, quanto as suas próprias necessidades.

Para que possamos compreender quais as competências que precisamos desenvolver o primeiro passo é buscar aprofundar o autoconhecimento, reconhecendo seus gaps pessoais e identificando quais são os comportamentos que podem auxiliar a alavancar todos os demais. Outra ação que auxilia nesta identificação é criar uma cultura de feedback, ou seja, conversar com amigos, colegas de trabalho e seus líderes para compreender como eles identificam suas ações e atitudes. Com base nestas respostas organizar uma ação de autogestão, ou seja, administrar suas emoções frente às diversas situações que se apresentam.

As competências comportamentais se apresentam mais difíceis de trabalhar do que as técnicas, pois estão profundamente ligadas as nossas crenças pessoais, e para modificar o que foi construído em nossa vida desde a infância, é requerido esforço e na maioria das vezes o auxílio de um profissional da área do desenvolvimento humano para auxiliar na construção deste processo.

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