Há 3 anos, o Rio de Janeiro se movimentava para a Jornada Mundial da Juventude. Com ruas regadas com as cores dos peregrinos, algumas personalidades da própria região se destacaram. É o caso da cantora católica Erika Galhardi. Moradora da Barra, Erika ganhou destaque nacional ao compor o coral de cantores católicos e cantar na missa dominical com o Papa Francisco.
Nesse ano, a JMJ acontece na Polônia, dos dias 25 a 31 de julho, e Erika já está preparada para seguir, mas dessa vez como peregrina. Batemos um papo com a cantora sobre sua experiência e você pode conferir a seguir:
Quais as dificuldades e delícias de ser cantora católica?
A maior dificuldade é que muitas vezes não nos dão o valor merecido, e a delícia é cantar as orações do Senhor e poder evangelizar as pessoas.
Como é a sua rotina? Hoje, você consegue viver das suas apresentações?
Sou uma pessoa caseira, muito tranquila. As apresentações geralmente acontecem nos fins de semana e dias santos. Infelizmente, não consigo viver apenas das minhas apresentações, mas canto porque sinto que é a minha obrigação.
Há espaço na região para esse tipo de público?
Eu tenho o meu público aqui na Barra e é bem fiel. Nosso bairro é bem engajado religiosamente.
Como moradora da região, como você vê esse espaço?
Aqui somos todos amigos, não há divergência. E o público católico é muito fiel.
Como foi ser uma das cantoras católicas que se apresentaram na JMJ de 2013?
Uma emoção única, sem explicação. Só vivendo para entender. O que mais me marcou foi o silêncio de 3 milhões e meio de pessoas em Copacabana.
Você está indo para Cracóvia. Haverá apresentações suas na Polônia? Como está a expectativa?
Eu participarei de algumas catequeses de língua portuguesa. Desta vez, viverei a JMJ como peregrina. Sentirei outro tipo de emoção.
A cantora frequenta e canta na Missa campal das Irmãs Marcelinas todo domingo às 18h. Ela acontece na Rua Monsenho Ascânio, 400.
