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A febre do “Morango do Amor” e o preço invisível que estamos pagando

Você já se perguntou por que o “Morango do Amor” virou febre de uma hora para outra? Uma sobremesa simples, que já existia como variação da maçã do amor, de repente tomou conta das redes, dos quiosques e da conversa entre amigos.

Mas o que mudou?

Bastou um influenciador com milhões de seguidores publicar a receita, e o que antes era um doce discreto virou uma febre nacional. Vídeos viralizaram, lojas surgiram do nada, e o desejo coletivo foi disparado.

Morango do Amor
O que está por trás da febre do “Morango do Amor” que você nem percebe

O que era despercebido, de uma hora pra outra, vira necessidade. Você não precisava. Mas comprou. A pressão para experimentar é sutil. Está na fila da sua cidade, no feed do Instagram, na conversa casual no trabalho. Aos poucos, você sente que precisa provar — não pela vontade, mas pelo medo de ficar de fora.

E é aí que mora o verdadeiro problema: não é o preço do doce, mas o custo invisível do impulso.

De um lado, confeiteiras visionárias, que viram ali uma oportunidade de ouro e passaram a vender mais de 1.500 unidades por dia. Elas surfaram a onda com estratégia, lucro e visão. Parabéns para as que souberam aproveitar.

Do outro lado? A grande maioria de nós, sendo levada pela correnteza do consumo emocional. E talvez o mais perigoso não seja gastar… mas não perceber que foi conduzido.

O doce é só o começo

O “Morango do Amor” é só o símbolo da vez. Amanhã será outra onda. É assim, de forma silenciosa e quase invisível, que a gente vai abrindo mão do controle da própria vida financeira. Um novo item que vai parecer essencial, um novo hype que vai ditar o que devemos querer.
Porque o consumo de hoje não vende só produto. O “Morango do Amor” vende pertencimento.

A cada nova tendência, nos vemos pressionados a acompanhar. Celular do ano. Viagem dos sonhos. Look que todo mundo está usando. Jogo do Tigrinho. E quando a gente para pra olhar o extrato do banco… o dinheiro sumiu. A reserva de emergência continua no plano, nunca na prática.
Mas deixa eu te lembrar: você não está sozinho.

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Não se trata de nunca mais comer um “Morango do Amor”, ou parar de aproveitar as coisas boas da vida

Você está vivendo num sistema que transforma desejo em dívida e te faz acreditar que isso é normal. Por isso que precisamos, cada vez mais, estar atentos para sair do automático. É sobre entender se o que você quer é realmente seu… ou só mais uma onda que te pegou desprevenido.

Alinhar suas emoções com as suas finanças é o único caminho para escapar desse ciclo. Isso não significa parar de viver e sim, voltar a escolher com clareza. Não se trata de nunca mais comer um “Morango do Amor”, ou parar de aproveitar as coisas boas da vida. Mas sim de recuperar a consciência. De olhar para o que você quer — e não para o que querem que você queira. Porque, no fim das contas, a verdadeira liberdade não é sobre quanto você tem na conta. É sobre quem está no comando da sua história. 

Ser levado pelas ondas pode até parecer mais fácil… mas o que acha de criar suas próprias ondas? Isso muda tudo. Agora me conta: qual foi a última “onda” que te fez gastar algo que você nem tinha planejado? Porque reconhecer é o primeiro passo para sair do automático e voltar a viver com intenção.

Vamos conversar sobre isso?

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Joelma Milanez, educadora financeira, especialista em organização financeira pessoal.
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