Após 26 anos da estreia em Chiquititas, XÁ, como agora é conhecido, lança seu primeiro trabalho autoral como cantor solo. O artista, que sempre esteve envolvido com a arte, começou ainda muito cedo fazendo o icônico personagem Tatu, em Chiquititas.
Após sair da novela, Xá começou a trilhar o seu caminho no teatro. Mudou-se para São Paulo e viveu tempos áureos onde atuou, dirigiu e escreveu várias montagens de sucesso.
Neste ano de 2024, XÁ completa 30 anos de carreira e faz o seu debut na carreira solo como cantor. Como primeiro single de trabalho, a composição própria escolhida foi um samba irreverente, estilizado por um RAP (feat. com MC Kaluaê), chamado Remédio Bão.
“O Remédio Bão veio mesmo como um remédio. Tanto é que o nome veio um pouco depois. Eu estava atravessando uma crise de ansiedade e estava afundado nas notícias que assolavam o nosso país, um pouco antes da pandemia. Passando por vídeos tensos nas redes sociais, fui surpreendido com um vídeo de Elza Soares falando a seguinte frase: “É.. cantar ainda é um remédio bom. É a solução. Pra qualquer dor!”. Após assistir esse vídeo foi automático, eu recebi o refrão e já sai cantarolando pela casa”. Conta XÁ, sobre o processo de composição desse primeiro single.
O single foi lançado no dia 28/02, e está sendo um remédio para aliviar as dores de muita gente, de uma forma que só a música consegue fazer.
Também foi gravado um clipe, que foi para ao ar no dia 08/03, Dia Internacional da Mulher. Em homenagem à musa inspiradora da canção, a mulher do fim do mundo, Elza Soares.
No clipe, que foi gravado na comunidade do Terreirão, Zona Oeste do Rio de Janeiro, percebemos a vida da comunidade retratada tal como ela é, sem maquiagem e sem cenário “arranjado”.
Tudo é real, fidedigno, o que enaltece o trabalho realizado na obra. Retratando que a beleza está no viés do olhar de quem vê. Magia, Fé e Esperança, que é revelada através de novo jeito de se ver o cotidiano na favela. “De olhar a força do povo da comunidade ‘como unidade’”.
A música traz um feat. com o rapper Kaluaê. O artista, que compôs a letra que canta, também atua no clipe como o personagem central da trama. O jovem rapper está se lançando pro mundo e, no clipe, é abençoado pelo padrinho Xá, que se apresenta como uma entidade, um pai, uma avó ou quem mais se possa imaginar nesse lugar de bênção, de trazer para luz.
“Elevar o nome da comunidade colocando ela como cenário de um trabalho artístico é um orgulho pra mim. O RAP é a voz do povo, é a voz da favela, eu me senti em casa fazendo o que deveria fazer! Motivo pelo qual me arrepiei várias vezes durante as gravações. Me ver ali, representando o dia a dia de um morador da comunidade, com toda a representatividade do que é ser favela, mostrando a riqueza dos seus contrastes, meu Deus! Foi motivo de muito orgulho, uma honra pra mim.” diz Kaluaê.
Ainda no primeiro semestre de 2024, XÁ lança mais 03 singles e 03 clipes. Todos musicalmente diversos, exploram gêneros, cenários e linguagens diferentes com um teor em comum, que integraliza paradoxos, questiona paradigmas e lança um olhar de liberdade sobre a humanidade atual.
“A música para existir, assim como tudo na vida, tem que ter propósito. Esse é o gênero das minhas músicas, o propósito. Digo que são músicas universais e quero que fique registrado esse novo gênero nas prateleiras das plataformas. Música que cura, que traz um recado e muda algo internamente. É pra isso que eu canto !” Completa XÁ.
Instagram: @xa.real
Spotify:https://open.spotify.com/artist/6yjR1ZwuWaRqwls2Cf0Xt4?si=OXq808CKRQGC3cx-pWSzKQ
YouTube: http://www.youtube.com/@xa.real