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Exposição, palestras e oficinas marcam o Dia da Consciência Negra no INTO

No mês em que é celebrado o Dia da Consciência Negra, o Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (INTO), do Ministério da Saúde, realiza uma série de atividades culturais e educativas voltadas para a promoção da saúde da população negra. Fruto de uma parceria com o Centro Cultural da pasta, as ações acontecem entre os dias 21 e 23 de novembro e buscam a conscientização sobre o combate ao racismo e a valorização da cultura afro-brasileira.

A iniciativa está amparada na Política Nacional de Saúde Integral da População Negra (PNSIPN), que reconhece o racismo como determinante social nas condições de saúde do país. “Criar estratégias de enfrentamento às desigualdades étnico-raciais é fundamental para ampliar a equidade na promoção e atendimento em saúde”, destaca a chefe substituta da Área de Política Nacional de Humanização do INTO, Michelly Coutinho, uma das responsáveis pela iniciativa.

Consciência negra
Evento visa ampliar debate sobre o racismo e valorização da cultura negra.

Entre palestras e rodas de conversas que promovem o debate e a reflexão sobre temas como o racismo estrutural e a identidade do povo negro, o evento pretende ainda reforçar a necessidade da identificação de marcadores de raça/cor nos formulários de saúde.

Será distribuída a pacientes e funcionários do INTO uma cartilha informativa para explicar desde os critérios da autodeclaração – na qual o próprio usuário define qual é a sua raça/cor – até sua importância para o mapeamento das condições de saúde da população negra e a elaboração de políticas públicas específicas.

A exposição “Sorriso Negro”, que reúne fotografias tiradas de colaboradores e profissionais de saúde do Instituto, também faz parte da programação, que conta ainda com oficinas de tranças e maquiagem para a pele negra, além de apresentação do grupo de pagode do INTO.

As ações culturais também irão mobilizar crianças e adolescentes por meio da oficina criativa de confecção de bonecas Abayomi, feitas de retalhos de tecido, sem costura ou cola. “É uma maneira não só de gerar identificação e representatividade, mas também de contribuir para uma educação antirracista”, conclui Michelly.

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