O mundo pet vem crescendo a cada dia. Estudos indicam que a expansão da mulher no mercado de trabalho somado à vida corrida das cidades grandes fazem com que os casais não tenham tempo para ter filhos cedo, como nos anos 60 e 70 e optam por adquirirem um cão a fim de terem uma companhia e uma alegria em casa. E assim os transformam em seus “filhos”.
Nós, humanos, ficamos tão acostumados a tratá-los como bebês que frequentemente nos esquecemos de algo primordial: o cachorro quer, e precisa, que mandemos nele. Se o dono não sabe o que quer do cachorro, o animal não vai saber se comportar.
Faça de conta que você é um cachorro. Seu dono pega a coleira e vocês saem para um passeio de manhã. Se você tiver sorte, quem sabe à noite ele repete a dose? No resto do tempo, você fica enclausurado dentro do apartamento. Seu grande passatempo é tentar chamar a atenção do seu dono. Só que ele dificilmente tem tempo, ou energia, para brincar o tanto que você quer, até a exaustão. Ou você fica doido, ou ele começa a descontar a frustração fazendo o que não deve: rasga roupas e sapatos, faz xixi no sofá, come sabão, rosna enciumado quando alguém se aproxima do seu dono, entre outros.
Para que o seu cachorro seja independente e feliz você também precisa ser independente e feliz. Para que ele tenha uma vida saudável, você precisa também ser saudável. Nada mais natural em se tratando de uma criatura que nós inventamos, aperfeiçoamos e moldamos à nossa imagem e semelhança. Cara de um, focinho do outro.
Diante destes fatos, viu-se a necessidade de criar um espaço de lazer para esses amigos peludos. Onde soltá-los para correr, pular, brincar com seus outros amiguinhos se numa cidade como o Rio de Janeiro, principalmente, no Recreio, se a maioria mora em apartamentos? Os filhos peludos andam de coleiras, se soltarmos, eles fogem.
Surgiu então a ideia de fazer ParCão. Sim!!! Um Parque para o Cão, onde tem uma cerca grande com espaço arborizado adequado para ele correr, encontrar demais amigos, com sacos para catar as fezes, descarrapatizado por parceiros do ParCão, que cuidam com carinho do local enquanto seus donos ou dog walkers se integram e conversam, fazendo a terapia do dia, recreando seus filhos peludos.
