A criação do caráter e da personalidade humana é soma de vivência e experiências que acontecem ao longo da vida. Porém, a base de tudo está nos primeiros anos. É importante respeitar a individualidade.

E vale lembrar que a principal influência nesse momento é a de quem criou a gente. Olha o tamanho da responsabilidade! Mas, mesmo com toda a atuação dos pais ou de quem teve esse papel da criação, existem a biologia o DNA, que vai se moldando com as experiências da vida.
Há irmão gêmeos, criados da mesma maneira, que são diferentes um do outro, certo? E é por esse mesmo motivo que você irá ver nos filhos alguns traços de individualidade e personalidade que você fica: ”Eita, de onde veio isso? Ué, ninguém da família é desse jeito!”.
É que, além da influência dos pais e do DNA, não podemos esquecer que o meio em que a criança vive também faz parte dessa equação. Uma pessoa que cresce em um lugar cercado de positividade, zelo, amor carinho tende a ser alguém otimista, amoroso…
Agora, quem cresce em ambiente negativo e cheio de exemplos nem tão edificantes pode acabar seguindo caminho parecido. Nesse entorno também estão as ralações interpessoais., que são os grupos de familiares, escola e de amigos. É essencial para o desenvolvimento biopsicossocial da criança.
Na junção desses fatores de influência é que surgem alguns comportamentos diferentes daqueles que os pais estão acostumados e que, ás vezes acabam assustando ou surpreendendo.
Respeito a individualidade colabora para o resultado sobre quem essas crianças ou adolescentes serão.
Mas é normal, que as vontades individuais comecem: vem o desejo de usar uma roupa diferente, pintar cabelo, de ouvir um certo tipo de música.
Mas tudo isso é natural! Segundo a presidente da Universidade de Harvard, Drew Gilpin Faust, essa reação também colabora para o resultado sobre quem essas crianças ou adolescentes serão.
Ou seja, reprimir, rejeitar ou desrespeitar não chega a lugar nenhum. É importante sempre o diálogo com eles e procurar ouvi-los… Precisam se sentir confiante e seguros com os pais! Cabe a eles, o papel de educar, guiar, respeitar a individualidade e incentivar. Agora, não nos cabe, censurar o jeito de cada um… Jamais!
* Artigo da neuropedagoga Regina Marques Gonçalves (@reginamarquesgon).