A Escada do Samba nasce da fusão entre arquitetura, música e cultura, traduzindo o movimento e a cadência do samba em uma estrutura escultórica. Inspirada nos círculos rítmicos do pandeiro, a escada assume uma forma fluida e dinâmica, evocando a ginga e a espontaneidade da dança.
Cada degrau é pensado como um compasso da melodia, com curvas que remetem ao balanço do corpo no samba. O desenho circular, inspirado na silhueta do pandeiro, sugere um fluxo contínuo, como se a escada dançasse ao subir.
A experiência de percorrer essa escada vai além da funcionalidade. O ritmo do samba, marcado pela alternância de pés e corpo, se reflete na variação das alturas, proporcionando uma sensação de movimento constante. Ao subir ou descer, o usuário se torna parte dessa coreografia arquitetônica, interagindo com a materialidade e a fluidez da peça.
Mais do que um elemento estrutural, a Escada do Samba é uma homenagem ao improviso, à celebração e ao espírito coletivo que o samba representa e mais do que tudo um presente do arquiteto Leonardo Freitas ao Bar do Mumuzinho. Uma arquitetura que não apenas conduz fisicamente, mas emociona e envolve, transformando a experiência do espaço em um verdadeiro espetáculo sensorial.